segunda-feira, 29 de setembro de 2008

MAMMA MIA, HERE I GO AGAIN. MY, MY, HOW CAN I RESIST YOU?

Assisti Mamma Mia pela segunda vez e saí do cinema com a mesma vontade: de sair dançando e cantando por aí.

Mamma Mia é uma boa combinação de todos os elementos necessários para uma comédia romântica. E tudo isso regado a ABBA. Para quem só conhece os hits Dancing Queen e Mamma Mia, o filme é uma boa oportunidade para viajar no tempo e conhecer um pouco mais sobre a banda.

O cenário é a ilha grega Kalokairi, belíssima por sinal. Ali vivem as personagens de Meryl Streep (Donna) e Amanda Seyfried (Sophie).

A novata Amanda é tão bela quanto a ilha e é dona de uma voz linda e suave. Em alguns momentos é ligeiramente exagerada mas nada que comprometa sua atuação no longa.

A performance de Meryl é admirável. Todo seu lado adolescente está ali, junto com sua casca de mulher madura. Em uma das cenas, ela até nos inveja com sua elasticidade. Melhor até que muito bailarino por aí. Christine Baranski e Julie Walters (Tanya e Rosie, respectivamente, amigas de muitos anos de Donna) também fazem bonito e garatem boas risadas.

Divertido, alegre, colorido, alto-astral... assim é Mamma Mia.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Jornalismo online também é jornalismo

Rodrigo Flores, gerente geral de notícias da UOL, Cuca Fromer, gerente de projetos editoriais do portal Terra e Ricardo Fotios, professor da Faculdade de Jornalismo e Relações Públicas, participaram, na manhã desta quarta-feira, 24, do último dia do 7º Encontro de Jornalismo Metodista. Os participantes debateram o tema Desafios do Jornalismo Online e proporcionaram ao público uma reflexão mais profunda sobre o tema.

O evento teve como intenção mostrar aos futuros profissionais um panorama atual da mídia digital, seus efeitos na sociedade e o que está sendo feito para melhorar a corrida existente por informações em tempo real.

Flores destacou a importância da flexibilidade do jornalista em relação as mídias existentes, reforçando que não é porque a informação está online que ela deixa de ser jornalismo. Lembrou também da importância de se obedecer a um dos princípios básicos da profissão: checar todos os lados de uma informação.


O jornalista ressaltou a importância dos vários mecanismos existentes hoje na internet para comportar o fluxo de informações. “Se juntássemos o UOL, Terra e outros portais eles não seriam a metade do que o Orkut (maior site de relacionamentos no Brasil) representa na internet brasileira.” E ainda brincou com a popularidade que o Orkut possui: “funciona como RG: todo brasileiro tem que ter email e Orkut”.
Segundo Flores, a internet é um instrumento para ampliação da participação popular em relação à informação. Ressaltou que a participação do público na notícia é feita desde sempre, porém a responsabilidade do apertar e publicar é exclusiva ao jornalista. Ao ser questionado a respeito dos erros nas informações publicadas, Flores foi objetivo ao dizer que qualquer um pode errar independente da mídia e formato usados, até mesmo sendo um especialista no assunto. Sobre os podcasts, o jornalista admite a importância da portabilidade da informação, do recurso de baixar o arquivo e poder ouvir em qualquer lugar. Por outro lado, ressalta que os podcasts não dão audiência.


Finalizando a palestra, o aluno do 2º semestre de jornalismo Johnny Gonçalves Silva, perguntou sobre a questão financeira dentro do jornalismo online. Flores comentou que é um ótimo negócio para os profissionais do ramo, pois criou novos empregos que antes não existiam. O negócio também é lucrativo para a empresa, pois a publicidade na internet cresce a cada dia, já passando a publicidade feita no rádio e quase ultrapassando a da TV a cabo.



Reportagem: Álvaro Perazzoli, Fabrício Cortinove, Lídia Wenhryniwskyj, Monique Mariana, Nivia Corrêa de Souza, Patrícia Macedo, Renan Vieira, Richard Pereira, Tatiana Brandão.

Texto: Anderson Figo, Monique Mariana, Nivia Corrêa de Souza, Tatiana Brandão e Renan Vieira.

Fotos: Álvaro Perazzoli e Tiago Silva.

Entrevista com Rodrigo Flores


Como você explica que uma empresa como a America Online (AOL) declara falência no Brasil, já que nos Estados Unidos ela tem uma forte atuação?

Flores - America Online tem uma maneira de negócio muito diferente do nosso. Mas ela nunca foi maior do que o UOL aqui no Brasil, no máximo foi 4º lugar no ranking do Ibope. Nós nunca deixamos de ser os primeiros. Eu a vejo como uma que empresa que entrou com arrogância, chegou achando que ia usar suas fórmulas americanas num consolidado mercado brasileiro, nos subestimou e se deu mal.

Você está na UOL há quase 10 anos, num cargo alto e é jovem. Existe a vontade e a possibilidade de se trabalhar em algum outro veículo?

Flores - Acho que a vida nos reserva surpresas, um belo dia pode aparecer uma oportunidade ou posso receber um convite para deixar a companhia. Penso em fazer meu trabalho, mas, claro, sou jornalista, me considero apto a mudar de mídia e fazer qualquer outra coisa em qualquer outro lugar desde que relacionado à profissão.

Quais são as desvantagens do jornalismo online?


Flores - Pela velocidade, a gente pública coisas que ainda não estão devidamente amadurecidas. A gente acaba sacrificando na qualidade pelo menos no primeiro momento, é o ponto negativo.

Reportagem: Álvaro Perazzoli, Fabrício Cortinove, Lídia Wenhryniwskyj, Monique Mariana, Nivia Corrêa de Souza, Patrícia Macedo, Renan Vieira, Richard Pereira, Tatiana Brandão
Texto: Anderson Figo, Monique Mariana, Nivia Corrêa de Souza, Tatiana Brandão e Renan Vieira.
Fotos: Álvaro Perazzoli e Tiago Silva.

Desafios do web jornalismo

O público que assistiu às palestras na manhã da última quarta-feira, 24, na Universidade Metodista foi composto por estudantes e professores de comunicação, sendo na maioria do curso de jornalismo. Os alunos consideraram o evento importante para esclarecer dúvidas sobre o web jornalismo. O painel debateu os desafios do jornalismo online e proporcionou uma conjetura mais nítida sobre o tema.

Claudia Cordeiro Rocha, 19, disse que a palestra esclareceu o funcionamento de uma redação para o jornalismo online. A aluna do 2º semestre de jornalismo ressaltou o preconceito que há em relação ao jornalismo praticado na Internet. Segundo ela, as perguntas da platéia foram repetitivas, isso impossibilitou o desenvolvimento dos temas.
Mariana Espósito, 20, estudante do 3º semestre de jornalismo, citou que os pontos mais interessantes do evento foram as discussões sobre a oportunidade que a internet oferece na parte de inovação e criatividade.

Thaís Mattos, 20, aluna do 4° semestre de Relações Públicas, contou que a palestra esclareceu uma dúvida de todos os profissionais de sua área, que é o uso do texto jornalístico e a interação com as diversas mídias na produção de materiais institucionais. Destacou o momento em que Rodrigo Flores, gerente de notícias do portal UOL, comentou que o jornalismo não deixa de ser jornalismo por ser online.

Para Cynthia Tavares, 17, 2º semestre de jornalismo, que já trabalha com o formato online, a palestra serviu principalmente para aumentar seus conhecimentos em relação a esta mídia. Disse que gostou muito de conhecer os palestrantes. "É muito bom ouvir dois dos maiores profissionais de multimídia no Brasil contando qual o perfil de jornalistas que os portais contratam", afirma Cynthia.Juliana Omena, 21, estudante do 7º semestre de jornalismo, disse que uma das coisas que mais gostou na palestra foi que o tema "jornalismo participativo" foi muito bem explorado pelos dois jornalistas. "Se você pensar, é impossível falar de jornalismo digital no Brasil e descartar a importância das redes sociais...", comentou Juliana.
Reportagem: Álvaro Perazzoli, Fabrício Cortinove, Lídia Wenhryniwskyj, Monique Mariana, Nivia Corrêa de Souza, Patrícia Macedo, Renan Vieira, Richard Pereira, Tatiana Brandão.
Texto: Anderson Figo, Monique Mariana, Nivia de Souza, Tatiana Brandão e Renan Vieira.
Fotos: Álvaro Perazzoli e Tiago Silva.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Você já tem candidato a vereador?