sexta-feira, 11 de julho de 2008

CONTROLE REMOTO AMÉM.

Uma vez, na faculdade de Rádio e TV, escutei [agora não vou me lembrar as palavras exatas] que o telespectador tem o poder de mudar de canal, ele possui o controle remoto. E essa frase a cada dia tem feito mais sentido para mim.
Ontem, assisti na TV Record uma espécia de "matéria sobre ela mesma", sobre como sua audiência com o jornalismo cresceu nos últimos 4 anos [anos de intensos investimentos em infre-estrutura e programação]. Não deram nome ao boi, mas ninguém é tão inocente ao ponto de não perceber que eles compararam seus números aos da Globo!
É do saber de todos que a Record está conquistando a cada dia mais um público "cativo", que o SBT [neste post, excepcionalmente, não vou chamá-lo de SBesTeira] tem a sua tradição, que a Band vem apostando em novas idéias e que mesmo assim, a Globo ainda é a preferência na maioria das vezes. Não é que a Globo não é mais a mesma, mas as outras emissoras têm conseguido êxito em seus esforços. E quem ganha com isso somos nós, os telespectadores.
Não quer assistir a Ana Maria Braga? Coloque no Hoje Em Dia. Não quer ver Repórter Record? Assista a Tela Quente. Essa também não serve? Ponha no CQC.
Telespectador, use seu poder troque de canal e assista com atenção o que estão te oferecendo. Porque além do poder de mudar de canal,você tem a opção de desligar a TV. E o que é que move esse mundo televiso? A audiência. E ela é feita por você e pra você.
Se você assiste algo que gosta na TV é porque existem outras tantas outras pessoas com o mesmo gosto. E isso vale para o contrário também. Se você assiste algo que te desagrada, acredite, é porque existe alguém assistindo porque gosta. Existe gente que gosta do Nelson Rubens, da Irislene, da Luciana Gimenez, do Gugu, do Faustão, da Renata Fan, do Britto Junior, do Chico Pinheiro, do Wagner Montes, do Willian Bonner, da Hebe, do Gilberto Barros, do Tom Cavalcanti, da Márcia Goldshimidt, da Claudete Troiano, do Jô, do Silvio Santos, do Marcos Mion, do Tom Cavalcanti, da Sônia Lima, do João Gordo, da Patrícia Poeta, da Ana Hickimann, da Penélope, do Lombardi, do Didi, do Rodrigo Faro, da Galisteu, do Marcelo Taz, do Edu Guedes, da Xuxa, do Jorge Kajuru, do Luciano Huck, da Feiticeira, do Roberto Bolaños, da Angélica, do Amaury Junior, do Léo Madeira, do Flávio Prado, da Marina Person, do Rafinha Bastos... aposto que se identificou? Não é?

2 comentários:

Camila Francini ..εїз.. disse...

Um viva as variedades que TODAS as emissoras nos disponibilizam.

Particularmente detesto Ana Maria e adoro Hoje em dia.

;** Ní.

Anônimo disse...

Interessante o tema de seu post, Nívia. No entanto, sou mais crítico. Eu aguardei, ansiosamente, para ver a tal surpresa do jornalismo da Record. Claro, inocente, eu imaginei que fosse algo que de fato envolvesse o telespectador. Quando se iniciou aquela reportagem fiquei frustrado. Tudo que foi reportado como "inédito" já era conhecido pelos jornalistas o por parte do público de Internet. Aí você me pergunta: e a grande massa? Aí eu te pergunto: para quê a grande massa precisa saber dos números da audiência? Além de *manipular os gráficos, a emissora paulista envolve seus interresses empresariais com seu público, isso soa como amadorismo.
A Record cresceu e vem crescendo, claro, mas os mais entusiasmados confundem e exageram, observam os resultados e não se dão conta de todo o movimento desse processo de crescimento da emissora dos bispos.
Defendo as opções na TV brasileira, mas desde que haja comprometimento com o telespectador. A Rede Record, emissora que ousa desafiar a Rede Globo, ainda não me conquistou. Percebo sua evolução, mas ainda falta muito para que eu possa compará-la à emissora mais tradicional do país.

Apesar de tudo, "controle remoto amém" graças à Deus!

*http://www.megacubo.net/tv/televisao/record-manipula-grficos-na-comemorao-de-audincia/